quinta-feira, julho 14, 2005

Esta teoria, o que nos liga.

O mal que fazes aos outros acontece-te de volta. À primeira vista, parece simples. Chamem-lhe o que quiserem, uma filosofia, yin yang, uma maneira de encarar a vida, um escape, uma desculpa, a desculpa para fazer aquilo que consideramos certo. Para nos sentirmos bem com nós próprios. Para no fim do dia poder dizer, eu sou bom. Hipocrisia?

Alguns podem argumentar que distinguir o bem do mal é ser-se radical. Que essa linha não existe. Mas o bem, para mim, está dentro de todos nós, numa linha bem traçada a preto. A cada decisão, acção, momento, palavra, encaramos escolhas. Todos nós sabemos qual é a correcta. Pode ser mais ou menos difícil, mais ou menos complexa, mas naquele preciso momento em que tomamos a decisão pesamos todos os factores que nos influenciam e avançamos. Só resta saber quanto pesa no fundo cada factor e qual o resultado da soma pesada de todos eles. Então há sempre o factor ‘decisão correcta’. Aquela que eu sei ser a melhor para mim enquanto pessoa e para aqueles que por ela são afectados. Nem sempre essa é a que mais me beneficia ou a mais simples de tomar e daí nem sempre ser esse o caminho seguido, mas o importante é manter como objectivo fazer o bem, para ele te acontecer de volta. Isso é para mim ser bom. E se assim fosse, vivíamos todos num ciclo vicioso, num mundo de bem. Ninguém é perfeito, mas a cada momento tens uma oportunidade de mudar tudo para melhor, de seres o bem que fazes aos outros e esse momento é agora :)

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