Click.
Voltou. Hoje, sem previsão, sem pré aviso. Não podia ter sido outro dia ou outra noite que não a de hoje, porque foi assim que aconteceu.
Não podia ter sido mais nada, mais ninguém, nem tão pouco poderia ter havido outra forma de sentir outra vez.
Todos precisamos de injecções de sentimento mas por vezes torna-se tão difícil encontrar a droga certa que a maioria das vezes acabamos mesmo por desistir de a procurar. É um erro, se bem que a maioria das vezes ela aparece, como tudo, quando menos esperamos, quando menos pensamos sequer em a querer .
Hoje foi assim. Segredo? Cinema. Filme? Elizabeth Town.
Mas a droga não me faz querer criticar um filme quando nunca fui nem nunca serei um crítico capaz. Ela fez-me falar de mim, escrever, voltar a escrever, redescobrir-me.
A droga fez-me pensar em quem sou, de onde vim, onde estou e acima de tudo para onde quero ir.As respostas são tão poucas mas enquanto houver perguntas a busca ávida pelos segredos que nos questionam fazem-nos descobrir, no fundo, quem somos.
Um dia quero pegar num carro e fazer a minha viagem, sozinho, à descoberta das maravilhas que nos rodeiam, para que no fim perceba até onde queria/devia chegar.
O maior sucesso de toda a nossa existência não é o pessoal, nem o académico, nem o carro que temos ou o dinheiro que possuímos. O maior sucesso é existir. É existir, com amor por tudo o que nos rodeia, com curiosidade, com saudosismo pelo outro e pelos lugares que o outro, que era tão grande, pisou.
Quando existimos percorremos um caminho.É essa a nossa viagem, desenhada por alguém, pisando lugares que não conhecemos e deviamos conhecer, pisando lugares, e deixando neles um pouco de nós.
O importante é nunca parar. Seguindo em frente, para trás, seja qual for a direcção, nunca parar. Olhar para cada recanto e ver o que nele tinhamos deixado ou deixar lá mais um outro tanto, é aí que está o sucesso.É essêncial provarmos que somos muito mais que o efémero corpo em que habitamos.
P.S. Tinha-me esquecido. Peçam boleia e vejam o filme Elisabeth Town desse grande senhor chamado Cameron Crowe. Afinal, era sobre ele que eu não queria falar.
Não podia ter sido mais nada, mais ninguém, nem tão pouco poderia ter havido outra forma de sentir outra vez.
Todos precisamos de injecções de sentimento mas por vezes torna-se tão difícil encontrar a droga certa que a maioria das vezes acabamos mesmo por desistir de a procurar. É um erro, se bem que a maioria das vezes ela aparece, como tudo, quando menos esperamos, quando menos pensamos sequer em a querer .
Hoje foi assim. Segredo? Cinema. Filme? Elizabeth Town.
Mas a droga não me faz querer criticar um filme quando nunca fui nem nunca serei um crítico capaz. Ela fez-me falar de mim, escrever, voltar a escrever, redescobrir-me.
A droga fez-me pensar em quem sou, de onde vim, onde estou e acima de tudo para onde quero ir.As respostas são tão poucas mas enquanto houver perguntas a busca ávida pelos segredos que nos questionam fazem-nos descobrir, no fundo, quem somos.
Um dia quero pegar num carro e fazer a minha viagem, sozinho, à descoberta das maravilhas que nos rodeiam, para que no fim perceba até onde queria/devia chegar.
O maior sucesso de toda a nossa existência não é o pessoal, nem o académico, nem o carro que temos ou o dinheiro que possuímos. O maior sucesso é existir. É existir, com amor por tudo o que nos rodeia, com curiosidade, com saudosismo pelo outro e pelos lugares que o outro, que era tão grande, pisou.
Quando existimos percorremos um caminho.É essa a nossa viagem, desenhada por alguém, pisando lugares que não conhecemos e deviamos conhecer, pisando lugares, e deixando neles um pouco de nós.
O importante é nunca parar. Seguindo em frente, para trás, seja qual for a direcção, nunca parar. Olhar para cada recanto e ver o que nele tinhamos deixado ou deixar lá mais um outro tanto, é aí que está o sucesso.É essêncial provarmos que somos muito mais que o efémero corpo em que habitamos.
P.S. Tinha-me esquecido. Peçam boleia e vejam o filme Elisabeth Town desse grande senhor chamado Cameron Crowe. Afinal, era sobre ele que eu não queria falar.