quarta-feira, maio 10, 2006

o fim

a queima. a mística singular da realidade fugaz que se vive nesta semana. o saudosismo, mesmo enquanto a estamos a viver. já tenho saudades de ti minha queima. já tinha saudades de ti.
mas este ano. este ano. o MEU cortejo. o MEU carro. eu no cimo do mundo. todos os olhos postos em nós, quartanistas orgulhosos, academistas de coração, estudantes para sempre mas mais ainda por esta tarde. não há como negar que foi um dos dias mais felizes da minha vida. a sensação de preenchimento, de pura felicidade, os sorrisos estampados na cara de todos aqueles que por ali passavam e paravam, a despreocupação do momento em que nos tornamos donos da cidade e de todo o nosso mundo. horas de espera que pareciam intermináveis para depois terminar numa rapidez inesperada. aí vem o choque com a realidade. a saudade que se sente assim que se cruza o mondego, a lembrança duma felicidade única acabada de viver, que teima em mostrar-nos que o que foi não volta a ser. sim, vamos ter outros momentos, um novo mar de possibilidades abre-se diante de nós, poderemos até atingir toda a felicidade do mundo. ainda assim o meu cortejo ficará sempre no meu coração como o momento que marcou uma vida. amo-te queima.

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